terça-feira, 23 de junho de 2020

Quadras de S. João do AEAH

Quadras populares dos alunos e de alguns docentes do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano, a propósito do S. João 2020, num novo desafio lançado pela coordenadora Maria do Carmo Ferraz.

quarta-feira, 10 de junho de 2020


O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, é celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal.
Luís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente municipal. O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.


Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades”

               Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
               Muda-se o ser, muda-se a confiança;
               Todo o mundo é composto de mudança,
               Tomando sempre novas qualidades.


               Continuamente vemos novidades,
               Diferentes em tudo da esperança;
               Do mal ficam as mágoas na lembrança,
               E do bem, se algum houve, as saudades.

               O tempo cobre o chão de verde manto,
               Que já coberto foi de neve fria,
               E enfim converte em choro o doce canto.


               E, afora este mudar-se cada dia,
               Outra mudança faz de mor espanto:
               Que não se muda já como soía.

                        Luís Vaz de Camões, Sonetos